Sistemas de aeronaves
A indústria de defesa e aeroespacial tem estado à frente na engenharia de sistemas por muitas décadas. O seu sucesso advem do facto de utilizarem a mesma para a resolução dos seus problemas. Graças às tecnicas de modelagem computacional, somos capazes de representar múltiplos sistemas complexos, as suas interdependencias, interações e as suas entradas e saídas. Não nos interessa apenas os sistemas mecânicos e electricos principais, mas todos os subsistemas, o que vai permitir uma optimização e melhoria no desempenho da aeronave.
Os sistemas das aeronaves estão se a tornar cada vez mais automatizados, graças ao que foi falado anteriormente. Uma aeronave, na sua forma integral, está dependente de vários sistemas de automação e controlo que recebem “inputs” do utilizador e, emitem sinais que fazem actuar as várias superfícies de controlo, garantindo a estabilidade e aeronavegabilidade da aeronave.
Estes sistemas são constituídos por vários componentes (controladores, comparadores, sensores, actuadores e superfícies de controlo), que têm como função receber sinais, de forma a garantirem a realização das mais diversas tarefas.
Para que possamos entender melhor o funcionamento dos sistemas anteriormente citados, vamos procurar explicar de forma clara e sucinta, o modo como decorre a deflexão de um leme de direcção após solicitada pelo utilizador.
O processo inicia-se com o cálculo dos comandos, que emite um sinal de referência denominado por βref ao Sistema Hidráulico (ex: actuador). Este por sua vez, envia o sinal à carga (superfície de controlo), que no exemplo em questão será o leme de profundidade.
Se o processo ocorre-se de forma linear, a propagação do sinal acontecia conforme explicámos mas, na prática, isto não acontece porque cada um dos componentes electrónicos intervenientes no processo, vai induzir no sinal pequenas perturbações que depois serão transmitidas aos dispositivos que se seguem.
Tendo por base o esquema fornecido na aula, o Cálculo de