Sistema Muscular
Análise proteômica da esquizofrenia
Large-scale analyses of schizophrenia proteome
Bruno M. Oliveira1, Daniel Martins-de-Souza2
Laboratório de Proteômica, Departamento de Bioquímica, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, SP, Brasil.
Instituto Max Planck de Psiquiatria e Universidade Ludwig Maximilians de Munique (LMU), Alemanha; Laboratório de Neurociências (LIM-27), Instituto de Psiquiatria, Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (IPq-FMUSP), São Paulo, SP, Brasil.
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Recebido: 23/9/2012 – Aceito: 7/11/2012
Resumo
Valioso conhecimento a respeito de esquizofrenia tem sido gerado recentemente para decifrar sua patobiologia e revelar biomarcadores. Entretanto, esforços ainda são necessários, especialmente se levarmos em conta que essa debilitante desordem mental afeta aproximadamente 30 milhões de pessoas ao redor do mundo.
Considerando que esquizofrenia é resultado de uma complexa interação entre fatores ambientais, função genética alterada e expressão proteica diferencial sistemática, a proteômica é provavelmente uma ferramenta adequada ao estudo dessa desordem. Aqui sintetizamos os principais achados em estudos proteômicos e posteriores direções a serem tomadas de forma a melhor compreender a bioquímica da esquizofrenia, bem como revelar biomarcadores.
Oliveira BM, Martins-de-Souza D / Rev Psiq Clín. 2013;40(1):16-9
Palavras-chave: Proteômica, esquizofrenia, espectrometria de massas, metabolismo de energia, oligodendrócitos.
Abstract
Valuable knowledge about schizophrenia has been recently generated for deciphering its pathobiology and revealing biomarkers. However, efforts are still needed, especially if we take in account that this debilitating mental disorder affects approximately 30 million people worldwide. Considering that schizophrenia is a result of a complex interaction among environmental factors altered gene function and systematic differential protein expression,