Sistema Muscular - Embriologia
O sistema muscular desenvolve-se a partir dos músculos do mesoderma. O tecido forma Mioblastos, células que se desenvolvem do mesênquima (tecido conjuntivo embrionário).
A miogênese possui fatores reguladores como por exemplo, o MioD, em que são responsáveis pela ativação da transcrição de genes, desta forma, promovendo a indução da diferenciação miogênica.
A maior parte do mesênquima da cabeça é derivado da crista neural no entanto o mesênquima original dos arcos dá origem a musculatura da face e do pescoço.
A formação de um músculo esquelético é dado a partir dos mioblastos que derivam do mesoderma do miótomo dos somitos. As células percursoras dos brotos dos membros são as que formam os músculos dos membros. A diferenciação dos mioblastos e a junção destas células acarreta no surgimento dos miotubos, que são estruturas alongadas e multinucleadas.
Durante o desenvolvimento do feto, o crescimento do músculo esquelético ocorre com a junção entre os miotubos e os mioblastos. Com a fusão deles, surge primeiramente miofilamentos no citoplasma dos miotubos. Logo, se formam miofibrilas e outros componentes que são características de músculos estriados. Pelo seu formato anatômico longo, as células musculares são mais conhecidas como fibras musculares.
A maioria dos músculos se formam antes do nascimento e até o bebe completar um ano os músculos restantes também se encontram completos. Com o desenvolvimento da criança, o músculo tende a aumentar seu diâmetro e sua largura, com o propósito de acompanhar o esqueleto. Entretanto, o tamanho do músculo também depende da quantidade de força exercida sobre ele. Ou seja, mesmo após o nascimento, alguns podem se degenerar por não serem primordiais no corpo humano.
Cada parte do miótomo de um somito apresenta uma divisão Epiaxial (Epímero dorsal) e hipoaxial (hipômero ventral). Desta forma, todos os nervos espinhais também se dividem e enviam um ramo para cada divisão. O ramo dorsal primário