Sistema monetário e inflação
INTRODUÇÃO
O sistema monetário vigente até 1914 era o Gold Exchange (padrão-ouro): as moedas tinham lastro em ouro e eram conversíveis em ouro. Os Bancos Centrais de cada país trocavam moedas por ouro. Estavam, portanto, livres da intervenção do Estado. A exportação e a importação do ouro eram livres. A partida da moeda de um país em relação à de outro era feita de acordo com a quantidade de ouro que elas representavam. Portanto, as flutuações monetárias eram insignificantes. Os déficits dos balanços de pagamento eram pagos com ouro. Após a Primeira Grande Guerra (1914 a 1918), nações foram abandonando o padrão-ouro. Após o término da Primeira Guerra Mundial, os países europeus estavam com suas economias debilitadas. Os sistemas de produção destruídos e as dívidas, decorrentes das despesas militares muito elevadas. Vários países abandonaram o padrão-ouro, a inflação se generalizou e as taxas de câmbio ficaram instáveis. Voltaram os controles governamentais e, para se tornarem mais competitivas na exportação, muitas nações desvalorizaram suas moedas. A política monetária é um dos meios mais importantes do controle da oferta de moeda na economia, ou seja, oferta monetária de um País. Sendo que a política monetária é um conjunto de medidas adotadas pelo Governo visando adequar os meios de pagamentos disponíveis as necessidades da economia do País. No Brasil a política monetária constitui atualmente um instrumento de combate ao surtos inflacionários. Sua maior eficácia em relação a outras políticas econômicas deve-se a flexibilidade com que pode ser aplicada e ao conjunto de medidas práticas que põe ao alcance das autoridades desobrigando-as de submeter-se suas decisões ao legislativo. Sistema Monetário Internacional (FMI), o qual o Brasil faz parte vem de encontro com as necessidades para o qual o mesmo foi criado, para auxiliar aos países, com problemas financeiros, de forma a evitar problemas de