Sistema Monetário Internacional
O Sistema Monetário Internacional objetiva harmonizar as relações entre os países, em caráter de igualdade, porém os hegemônicos (mais ricos) associados à sua dominação e ampliados pelo exercício de liderança intelectual e moral, tornam-se capazes de convencerem os outros países que os interesses dos líderes são para todos.
O SMI objetiva-se em dar ordens para a estabilidade aos mercados cambiais, bem como promover a eliminação de problemas de balanço de pagamentos e auxiliar ao acesso a créditos internacionais em caso de abalos desestruturadores. Segundo EICHENGREEN (2000, pp. 23) “independentemente de esse mecanismo estar funcionando bem ou mal, é impossível compreender o funcionamento da economia internacional sem também compreender o seu sistema monetário”.
O primeiro Sistema Monetário Internacional foi o padrão ouro (clássico) entre o período de 1870 a 1913, tendo a Inglaterra como a grande potência econômica e em consequência, os outros países deveriam seguir as políticas inglesas. Nos anos de 1914 a 1944, com o advindo da Primeira Guerra Mundial, a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial, houveram-se algumas mudanças, como: o padrão ouro foi suspenso; as instabilidades econômicas e os altos custos com gastos para a reconstrução dos países envolvidos nos conflitos impulsionaram as hiperinflações e altíssimas dívidas; altas taxas de desemprego; quedas drásticas do produto interno bruto; restrição ao comércio e aos pagamentos internacionais; dentre outros dificuldades, levaram a economia mundial para uma desintegração.
Devido a essa desintegração, viam-se a necessidade de uma reestruturação para assegurar a estabilidade monetária internacional, ocorrendo apenas em Julho de 1944, na Conferência de Bretton Woods, criando-se duas organizações: o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), mais tarde conhecido como Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), sendo este acordo ratificado em