SISTEMA DE PROTEÇÂO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS
Os primeiros experimentos sobre a eletricidade atmosférica foram realizados por Benjamin Franklin, ele propôs um experimento que colocava uma haste metálica abaixo de uma nuvem de tempestade e aproximar dela um corpo aterrado, que esteja em contato com o solo para descarregar a eletricidade que vai ser passada pela haste. O cientista francês Thomas-François D'Alibard (1703-1799) executou o experimento, verificando que faíscas saltavam do mastro para o fio. Além de provada a hipótese de Franklin, se estabeleceu assim o princípio do funcionamento dos para-raios.
Os sistemas de proteção
A invenção dos para-raios faz parte do que hoje se chama de sistema de proteção. Esses sistemas foram feitos para proteger construções e seus ocupantes dos efeitos da eletricidade dos relâmpagos. Ele cria um percurso, com um material de baixa resistência elétrica, para que a descarga entre ou saia pelo solo com um risco mínimo às pessoas presentes no local. Um sistema é dividido em três componentes: o terminal aéreo, os condutores de descida e o terminal de aterramento.
Existem dois modelos básicos de para-raios: o captador do tipo "Franklin" e a gaiola de Faraday. O captador "Franklin" é constituído por uma haste metálica, sendo mais barato, mas pouco seguro, pois funciona de acordo com probabilidades. O segundo consiste em um sistema de vários receptores colocados de modo a envolver o topo da estrutura, como uma gaiola. Esse sistema proporciona maior proteção.
A haste dos para-raios deve ser pontiaguda pois desse modo têm maior poder de acúmulo de cargas. Em ambos, seus materiais devem ser rígidos para suportar o impacto da descarga, além de ter um elevado ponto de fusão, não derretendo com o calor gerado pela descarga. E por último, o material da haste deve ser bom condutor.
Os condutores de descida são cabos metálicos que unem o terminal aéreo ao terminal de aterramento. Nos edifícios, eles são dispostos em paredes sem janelas, por questão de