Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (spda)
Descargas Atmosféricas
Os primeiros estudos sobre a eletricidade atmosférica, foram realizados no século XIII por Benjamin Franklin, por meio de um experimento que consistia na colocação de uma haste metálica abaixo de uma nuvem de tempestade. No experimento ele faria a aproximação de um corpo aterrado em contato com o solo, na nuvem, sendo a energia descarregada pela haste. Em maio de 1752, o cientista francês Thomas-François D'Alibard (1703-1799) realizou o experimento proposto por Franklin, levantou uma barra de ferro pontiaguda na direção das nuvens de tempestade, e aproximou desta um fio aterrado, verificando que faíscas saltavam do mastro para o fio, sendo assim comprovou a hipótese de Franklin, se estabelecendo o princípio do funcionamento dos pára-raios.
As Descargas atmosféricas apresentam uma complexidade, no que se refere à natureza física do fenômeno e seus efeitos que, em muitas vezes, são severos para a sociedade pelo seu alto grau destrutivo. Estima-se que no Brasil, a incidência de descargas, cause perdas econômicas na ordem de milhões de dólares e, anualmente, a morte de mais de cem pessoas. O raio, é um dos impulsos elétricos de uma descarga atmosférica para a terra, nada pode ser feito para impedir a ocorrência desse fenômeno da natureza. Apenas podemos impedir que a queda de um raio em determinado local ou estrutura, cause danos catastróficos. A instalação dos Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) é uma exigência do Corpo de Bombeiros, regulamentada pela ABNT segundo a Norma NBR 5419/2001, e tem como objetivo evitar e/ou minimizar o impacto dos efeitos das descargas atmosféricas, que podem ocasionar incêndios, explosões, danos materiais e, até mesmo, risco à vida de pessoas e animais. Podemos definir o pára-raios como um conjunto de elementos compostos de um sistema de captação aérea (captores); sistema de descida, que liga o captor ao aterramento e sistema de