sistema de produçao
1) Introdução
Como os estoques representam parcela substancial dos ativos das empresas, devem ser encarados como um fator potencial de geração de negócios e de lucro. Assim, cabe ao administrador verificar se estão tendo utilidade adequada ou sendo um peso morto, não apresentando o retorno sobre o capital neles investidos.
Em época de alta inflação, manter estoques elevados poderia ser a forma mais adequada de obter grandes lucros, pois a reposição dava-se sempre a preços bem maiores. Numa economia mais estável e de baixa inflação, isso não é verdadeiro, e uma boa gestão dos estoques poderá ser responsável pelo lucro. 2) Gestão de Estoques.
A gestão de estoques constitui uma série de ações que permitem ao administrador verificar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem localizados em relação aos setores que deles se utilizam, bem como manuseados e bem controlados.
Existem vários indicadores de produtividades na análise e controle dos estoques, sendo os mais usuais diferenças entre inventário físico e o contábil, acurácia dos controles, nível de serviço (ou nível de atendimento), giro de estoque e cobertura dos estoques. Vejamos cada um deles.
2.1) Inventário Físico.
O inventario físico consiste na contagem física dos itens de estoque.
Caso haja diferenças entre inventário físico e os registros do controle de estoques, devem ser feitos os ajustes conforme recomendações contábeis e tributárias.
O grande controle que pode ser feito em qualquer organização para auxiliar o fluxo de caixa é referente aos inventários. Inventario em excesso significa gastar dinheiro à toa, arcar com um custo que não traz beneficio algum. Qualquer custo seja ele relacionado à produção, à administração de materiais ou simplesmente ao inventário, pode ser reduzido se for bem gerenciado. Se os recursos mais utilizados, como ativos fixos, mão-de-obra e energia, forem bem administrados, o produto ganhará em qualidade, e o custo total final