Sistema de aterramento
Aterramentos elétricos
Apoio
Capítulo V
Projeto de aterramento de malhas de subestações elétricas: recomendações gerais e aterramento dos equipamentos
Jobson Modena e Hélio Sueta *
Dando continuidade ao nosso trabalho, este capítulo apresenta algumas recomendações de ordem geral e como se deve fazer o aterramento dos principais equipamentos da subestação. Sempre é importante ressaltar que um bom projeto de aterramento deve garantir que os níveis de corrente de curto-circuito fase-terra sejam suficientes para sensibilizar a proteção de retaguarda, bem como determinar potenciais de passo e de toque suportáveis aos seres vivos. Estas condições são obtidas pela geometria da malha de aterramento compatível com a resistividade do solo no local de implantação da subestação, com o cálculo correto da parcela da corrente de curtocircuito a ser dissipada pela malha e com os tempos de atuação das proteções instaladas. Ao contrário de alguns mitos relacionados ao tema que persistem no tempo, baixas resistências de aterramento não garantem um projeto seguro, da mesma forma que altas resistências de aterramento não significam, necessariamente, um projeto inseguro.
exercem a importante função de interligar todas as partes condutoras de eletricidade da subestação, que não foram construídas com esse fim, mas onde possa ocorrer a passagem de correntes impulsivas, por exemplo: pés de torres, descidas de SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas) e aterramentos de para-raios de linha, diretamente ao eletrodo de aterramento. Uma forma prática para considerar a divisão da corrente de curto-circuito para a redução do diâmetro do condutor da malha (assunto referente ao capítulo IV desta série) consiste na utilização de dois condutores de aterramento em pontos distintos da malha, quando do aterramento de equipamentos e elementos metálicos sujeitos à circulação da corrente de falta. Cuidados especiais devem ser tomados nos locais em que possa haver