Sistema aquífero
A formbase pelos Grés de Oiã (Turoniano) a que seguem os Grés de Verba (Coniaciano/Santoniano)
O tecto do sistema é formado pelos Arenitos e Argilas de Aveiro e Vagos (Campaniano/Maastrichtiante em sondagens) e passagens avermelhadas mais finas, traduzindo os vários sub-ambientes de deposição. Considerada no seu todo e dada a sua constituição mais ou menos homogénea, esta unidade é monótona e recobre, em quase toda a região, as formações cretácicas anteriormente referidas.
De uma forma geral, todas as formações aumentam de espessura de Leste para Oeste e de Norte para Sul, mas apenas até ao alinhamento estrutural Palhaça-Mamarrosa-Febres.
Os Grés grosseiros superiores podem atingir um máximo de 100 metros de espessura total, mas junto ao limite oriental são menos espessos.
O Grés micáceo apresenta-se com espessura mais constante, entre 10 e 15 metros, embora na parte central se aproxime dos 20 metros.
A Formação Carbonatada é, sem dúvida, a unidade cretácica de menor expressão, no que rom pequenas deformações, de grande raio de curvatura. As principais direcções da referida fracturação, são:
- A direcção N-S, paralela ao bordo Oeste do Maciço Hespérico. Concretiza-se, nesta área, por uma extensa falha que se desenha desde a serra de Montemor e vem até Mamodeiro e Carrajão; a zona de Aveiro formam um sinclinal muito aberto que mergulha suavemente para o litoral. O flanco Norte está controlado pelo soco hercínico, ao passo que o flanco Sul reflecte a influência do anticlinal da Palhaça.
Na parte interna do alinhamento estrutural Palhaça-Mamarrosa-Febres, desenha-se uma série des diferentes. Cada um destes, por sua vez, apresenta, em geral, um carácter multicamada:
O aquífero principal, que possui água de boa qualidade, sendo também o mais produtivo, tem por suporte a última sequência do Grés