Sipper E Bulfin
2. Planejamento e Controle da Produção
O mercado torna-se a cada dia mais exigente e o dominio de novas tecnologias, de novos processos ou então sistemas e técnicas, é uma grande preocupação para as empresas. É notória a preocupação que as empresas têm de redefinir suas estratégias, com o intuito de melhorar seus processos produtivos.
Neste sentido, o presente capítulo foi dividido em duas partes: a primeira define, classifica e analisa os sistemas de produção industrial e a segunda apresenta a definição do Planejamento de Controle da Produção (PCP), dando enfoque a sua estrutura e relação com os objetivos da organização e com os sistemas de produção industrial. A medida que o PCP ganha um papel de maior destaque no atendimento das prioridades competitivas das indústrias, ou conforme nos diz
Corrêa e Gianesi (1997), “os sistemas de PCP são o coração dos processos
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produtivos”, ele passa ter uma maior importância no debate deste capítulo.
2.1. Sistemas de Produção Industrial
Sipper e Bulfin (1997) dizem que grande parte dos sistemas de produção são como icebergs, ou seja, a porção que pode ser vista é apenas uma pequena parte do todo e por esse motivo ao estudá-los é necessário que muito componentes sejam levandos em conisderação como: produto, processos e trabalhadores.
Para distinguir os sistemas de produção pode-se usar sua saída principal
(outputs), isto é, a parte predominante do processo de produção de bens e serviços. Russomano (2000) diz que quando se trata de objetivos finais, a preocupação principal de uma empresa industrial é colocar seus produtos à venda, da mesma maneira que uma empresa comercial, mas em uma fase anterior de obtenção de seu produto. Neste trabalho o maior enfoque será nos sistemas de produção industrial, isto é, na produção de bens.
O sistema de produção industrial, segundo MacCarthy e Fernandes (2000), é definido com um conjunto de elementos humanos, físicos e gerenciais