Sintese - Instrumentalidade do Serviço Social

A concepção hegeliana do processo de trabalha e, sobretudo, dos meios e das condições para sua realização, ao ser colocada “de cabeça para baixo” permite a Marx apreenderas especificidades histórica que o trabalho nas sociedades capitalistas adquire. É certo que a divisão do trabalho pauta-se numa forma de cooperação, porém, no modo de produção capitalista, os antagonismos de interesses na relação de troca, onde as singularidades transformam-se em meios para o alcance das finalidades individuais. Na teoria social de Marx, toda forma de objetivação humana carece de meios, instrumentos e modos específicos para se concretizar. O primeiro ato histórico reside na atividade dos homens direcionada a necessidade que os mobiliza, já que “cada novo estagio da divisão do trabalho determina, ao mesmo tempo, relações dos homens entre si, no tocante a matéria, aos instrumentos e aos produtos do trabalho”.
A divisão do trabalho inclui também a divisão das condições de trabalho, instrumentos e materiais e, com essa divisão, o fracionamento entre capital e trabalho, bem como as diversas formas de propriedade. Quanto mais a divisão do trabalho se aperfeiçoa , mais a acumulação aumenta e mais esse fracionamento se acentua também de maneira marcante. O próprio trabalho só pode substituir sob condição desse fracionamento.
Considerando que a cada estagio da divisão social do trabalho corresponde tanto em grau de desenvolvimento das forças produtivas quanto uma forma de propriedade e de apropriação do produto social, o processo de desenvolvimento que as submete altera as bases materiais do trabalho, criando novas forças produtivas. Aqui, ciência e técnica, gestadas no processo de racionalização do mundo, passam a substituir o saber e o fazer do trabalhador sobre a atividade e engendram novas formas de consciência e existência entre os indivíduos. O saber do trabalhador transforma-se em ciência, seu modo de operar em tecnologia e o seu poder é deslocado para a maquinaria. Aos