sintese de teologia
Síntese sobre “O respeito aos embriões humanos”:
Desde o início o texto deixa bem claro que o aborto é um infanticídio, esclarecendo assim que o respeito aos embriões sempre terá que existir. Pois, desde que o óvulo é fecundado, criasse uma nova vida que deve ser respeitada como qualquer outra existente, pois o indivíduo já apresenta uma identidade biológica de humano. O zigoto em formação não são apenas um apanhado de tecidos justapostos, mas sim um ser que apresenta uma alma, que merece o total respeito por ser uma pessoa em sua totalidade e que merece total proteção, tendo assim, antes de tudo, o direito à vida.
O pré-natal é visto com bons olhos quando respeita a vida, tanto do feto quanto da mãe; quando os envolvidos não correm risco. Usado para finalidade de diagnósticos antecipados sobre o feto, o pré-natal detecta doenças, deformações e alguns males, ou seja, pode ser usado para finalidades de aborto (que nessas condições já são considerados ações ilícitas). Se o aborto for realizado, os responsáveis pelos atos são a mãe do feto (que autorizou), o médico (por realizar o ato ilícito) e até mesmo parentes que concordaram com atitudes da mãe do feto abortado.
Da mesma forma que o pré-natal, que para ser lícito deve respeitar a vida do feto, as intervenções terapêuticas em embriões também devem essa integridade ao indivíduo. Para João Paulo II, se tratando de experiências para cura de diversas doenças, sempre deve haver o cuidado com o bem-estar pessoal do embrião.
A intervenção humana para experiências em seres humanos, a menos que haja a certeza de que não cause danos nem ao feto (ou embrião), nem à mãe, e que seja terapêutica, é uma forma ilícita. Bem diferente das pesquisas com fetos, desde que essas não o prejudiquem e que tragam benefícios, são lícitas. A prática de se manter em vida embriões humanos também é totalmente proibida, do mesmo jeito que o uso de fetos mortos é ilícito, e que vai contra a dignidade humana, violando-a.