Sinopse Rodrigo Souza Filho
Elaborada por: Danielle Bomfim Araujo
Autor (es)
Rodrigo Souza Filho
Ano ou SD
2011
Título
GESTÃO PÚBLICA E DEMOCRACIA: A BUROCRACIA EM QUESTÃO
Fonte (Livro, revista jornal)
Editor (a)
Lumen Juris
Local
Rio de Janeiro
Páginas
38 - 77
Sinopse Crítica
Tópicos
Conteúdo
Observações
Objetivo
Nem defender e nem atacar a burocracia, mas apresentá-la tendo por referências Hegel e Weber, a partir da perspectiva da teoria social crítica vinculada à tradição marxista. O objetivo do autor é extrair os traços essenciais e universais do fenômeno.
Idéias principais
Para Hegel, a burocracia tem aparência de classe universal, pois permite a realização de interesses de classes antagônicas. Para ele, através da burocracia, garante-se a propriedade privada/liberdade e o Bem como expressão da racionalidade em si e para si, que é o Estado. Então, Hegel não critica o Estado e a burocracia. Ele acreditava que o governo é o espaço em que se expressa a luta entre os interesses particulares e o interesse geral.
A crítica de Marx à Hegel é de que não há na burocracia orientação voltada para o interesse geral, identificando nela a materialização de interesses particulares presentes no Estado.
A determinação fundamental da burocracia deve ser encontrada na estruturação da sociedade de classes, na medida em que são os interesses antagônicos de classe que conformam os conflitos substantivos numa sociedade, exigindo a intervenção do Estado, através de sua ordem administrativa. A existência da burocracia está vinculada ao Estado e à dominação de classe.
Segundo Weber, a burocracia implica dominação na medida em que ela é uma estrutura administrativa e, para ele, toda administração é dominação, pois remete à obediência. Ele define a burocracia como forma de dominação legítima de caráter racional, a dominação legal.
O ponto em comum entre Weber e Marx é o de que a burocracia precisa ser superada. Para Weber, a