Sindromes de Polinização
FECUNDAÇÃO A fecundação nas angiospermas se processa em três fases: Polinização: transporte do grão de pólen da antera ao estigma da flor. Formação do tubo polínico: ou germinação do grão de pólen (microgametogênese). Fecundação propriamente dita: fusão dos gametas masculino (núcleo espermático) e feminino
(oosfera), processo também denominado de singamia. Polinização
É o processo de transferência do pólen do órgão masculino (antera) ao órgão feminino (estigma) da flor que resulta na fertilização do óvulo e, conseqüentemente, no desenvolvimento do fruto e da semente. Tipos de Polinização Autopolinização: é o processo de polinização que ocorre em uma mesma flor. Polinização cruzada: processo de polinização que ocorre entre flores diferentes.
Se as flores diferentes estiverem numa mesma planta, falamos em geitonogamia, mas se estiverem em plantas separadas, falamos em xenogamia, e em flores que nunca se abrem pode ocorrer autopolinização forçada ou cleistogamia.
Nas Angiospermas existe uma tendência ao desenvolvimento de mecanismos morfológicos ou fisiológicos visando o impedimento da autogamia e a posterior autofecundação. Esses mecanismos são: Auto–esterilidade: ocorre quando a fecundação de um indivíduo com o seu próprio grão de pólen (ou grão de pólen de indivíduo genotipicamente semelhante) não resulta na formação de sementes. A auto–esterilidade é determinada pela presença de genes auto-estéreis. Em muitas espécies, o crescimento do tubo polínico é inibido (em alguns casos aparentemente pela inativação de substâncias de crescimento, em outros pela presença de um inibidor específico do tubo polínico) quando o tecido do estigma e o pólen contem o mesmo alelo. Exemplo: muitas variedades de centeio (Secale sp. - Poaceae). Heteromorfia ou heterostilia: é a presença na mesma população de flores de mais de um tipo morfológico, ou seja,