Biologia Reprodutiva
O trabalho apresentado pela palestrante Isla Azevedo sobre Biologia Reprodutiva ressaltou aspectos importantes sobre o conteúdo, tais como o conceito e as principais aplicações.
No Brasil, as primeiras práticas relacionadas a biologia reprodutiva foram realizadas entre os anos de 1950 a 1960 com alemães que vieram fazer coletas, mas somente a partir da década de 1970 com a professora Marlies Sazima da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) que ocorreu a consolidação dos estudos em biologia reprodutiva.
A biologia reprodutiva divide-se em três áreas básicas:
Biologia floral, biologia da polinização e sistema reprodutivo onde são interligadas na formação do fruto, começando pelo estudo detalhado das partes da flor até o processo de formação do fruto. A Biologia Floral aborda:
A manifestação de vida da flor;
A morfologia floral;
A viabilidade do pólen;
A receptividade do estigma;
A produção de recursos florais.
A Biologia da Polinização aborda:
Síndrome de polinização;
Atuação dos polinizadores;
Identificação dos polinizadores;
Composição dos recursos florais.
O Sistema Reprodutivo:
Mecanismo de reprodução;
Fertilização e reprodução de frutos.
A maioria das plantas dependem de polinizadores para transportarem o pólen. Tais transportadores podem ser bióticos (animais) ou abióticos (fatores naturais).
As plantas apresentam particularidades para atrair os polinizadores que consistem em composição das cores, tamanho, forma, horário de antese e odor dependendo do tipo e especialização do polinizador.
As plantas possuem outros recursos que são utilizados para atração de polinizadores como o néctar, pólen, óleos, resinas, partes florais e fragrância que servem como incentivo para que determinado polinizador vá até a flor.
Cada agente biótico tem a sua maneira de realizar a polinização. Essa maneira de polinizar é chamada de Síndrome de polinização;
A polinização realizada por agente abióticos são chamadas de anemofilia e hidrofilia.