obesisade
A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo acentuado de gordura no tecido adiposo subcutâneo, sendo por muitas vezes, associada a outras doenças, segundo Baptista (2004, p. 89). Já Prati e Petroski definem obesidade como um distúrbio do metabolismo energético, cuja consequência é o armazenamento excessivo de energia sob a forma de triglicerídeos, no tecido adiposo. Outras formas de classificação são apresentadas por Coutinho (1998, p. 197-202), quanto à idade de início: na infância, na vida adulta e envelhecimento; quanto à fisiopatologia: hiperfágica (comer excessivamente); metabólica: anormalidade hormonal que determina um baixo metabolismo; quanto à etiologia: neuroendócrina (problemas nas glândulas produtoras de hormônios); latrogênica: causada por substâncias químicas e medicamentos ou lesões hipotalâmicas; desequilíbrios nutricionais: dieta hiperlipídica; inatividade física: baixo gasto calórico e obesidades genéticas: doenças genéticas raras.
Um indivíduo é considerado obeso, quando o método diagnóstico usualmente aplicado, o IMC (índice de massa corporal), obtido através da fórmula: peso/altura x altura (Kg/m²), é assim classificado: 30 - 34,9 (obesidade I), 35 - 39,9 (obesidade II), e acima de 40 (obesidade III). (Segal, 2004). Quando ocorre aumento excessivo do peso, corre-se o risco do indivíduo ir a óbito.
Bouchard (1991) apud Prati, Petroski7, explica como se dá cada classificação de tipos de obesidade de acordo com a distribuição de gordura corporal, podendo-se variar em obesidade tipo I, II e III. A obesidade tipo I, seria aquela pessoa com excesso de gordura corporal total sem nenhuma concentração particular de gordura; a do tipo II seria uma pessoa com excesso de gordura subcutânea na região abdominal e do tronco e a de tipo III é aquela em que o sujeito apresenta excesso de gordura víscero-abdominal. Ainda de acordo com Bouchard, cada tipo de obesidade supramencionada, apresenta tendências de caráter genético e depende dos