Sindrome do pânico uma doença urbana
Uma das doenças mais recentes e cujo entendimento é muito recente é fruto da vida urbana nas cidades modernas. Trata-se da síndrome do pânico.
Pessoas que sofrem traumas e apresentam quadros pós-traumáticos como conseqüência direta de assaltos, roubos, sequestros, entre outros, acabam adquirindo este mal.
As pessoas que sofrem estes traumas acabam apresentando quadros dramáticos onde não conseguem fazer nada sozinhas, ficam apavoradas com a falta de luz ou lugares escuros, não conseguem andar sozinhas nas ruas, precisam de ajuda até para tomar banho.
Na verdade o que ocorre é o rompimento de uma ligação entre neurônios do cérebro. Esta ligação nunca mais vai se reconstituir. O que passa a ser necessário é a criação de uma outra "ponte" de ligação, ou outra conecção para substituir a que foi perdida.
Um amigo trabalhava com distribuição de doces na Grande São Paulo no início dos anos 90. Sofreu 36 assaltos, sendo 18 deles com os ladrões armados, mas em cinco delas os bandidos apontaram a arma em sua cabeça, onde em duas delas apertaram o gatilho e a bala não saiu.
O homem ficou com a doença, mas não era compreendido em seu tempo, sendo mau diagnosticado. Até que uma doutora que conhecia a doença e havia feito mestrado e doutorado no assunto resolveu atendê-lo.
Ela afirmou que conhecia a doença e exatamente o que havia ocorrido. Ele precisava passar por um tratamento rigoroso, onde se não fizesse ou se ela descobrisse que ele não tinha feito ou seguido suas determinações, ele não poderia mais entrar pela porta de seu consultório.
Ele seguiu rigorosamente e hoje é um cidadão com a vida normal e resgatada.
É uma doença urbana da