sindrome do impacto
Caracterizada pela diminuição do espaço subacromial, causando um uma compressão e/ou degeneração das estruturas que por ali passam, acometendo mais o tendão supraespinhoso e a Bursa.
Sua etiologia é multifatorial com causas estruturais e mecânicas com alterações inflamatórias e degenerativas. Podendo desencadear desde um quadro de tendinose á lesões parciais ou completas do manguito rotador.
Estruturais: ou seja, suas causas podem estar associadas, com o tipo de acrômio, sendo três, normal, plano e em gancho. O gancho sendo o pior de todos, geralmente quando já instalado um quadro de síndrome do impacto é necessário a raspagem cirúrgica.
Mecânicas: ou seja, suas causas estão associadas com fatores posturais como cifose ou escoliose, e/ou, sendo causa ou não de alterações musculares de manguito rotador: contratura ou encurtamento.
Sabemos que a ação do manguito rotador é manter a cabeça umeral centrada na cavidade glenoidal, evitando assim a translação superior, opondo-se a força do cisalhamento do deltoide, ou seja, melhora a coaptação dessa articulação.
A fisioterapia não tem como objetivo atuar sobre o aspecto biológico e degenerativo, e sim, na biomecânica articular por meio do reequilíbrio muscular e proprioceptivo, acompanhado com o controle da dor. O equilíbrio muscular é um fator importante na estabilização dinâmica e no controle postural do ombro.
Tratamento poderá ser de duas formas:
Conservador: ocorre quando a reabilitação se inicia precocemente com ênfase na analgesia, no ganho de ADM, na propriocepção e na força muscular. A progressão do tratamento é feita de acordo com a evolução clínica do paciente e o limiar álgico.
Cirúrgico: Geralmente ocorre por via artroscópica. Ocorre quando a reabilitação é mais tardia, ocorrendo lesões parciais, extensas ou completas. A fisioterapia ira atuar no pós operatório, durante o período de imobilização, terá como ênfase o controle inflamatório e álgico, com modalidades terapêuticas