tempera superficial
O objetivo principal da têmpera superficial é o aumento da resistência à fadiga. Para isto pode-se utilizar três métodos distintos: têmpera progressiva, rotativa e estacionaria. A dureza superficial e a profundidade de têmpera são funções do material utilizado e de sua respectiva temperabilidade. Para que as distorções sejam minimizadas deve-se tomar alguns cuidados com o projeto e com o tratamento térmico preliminar das peças.
Na têmpera superficial a camada externa de um componente, feito de um aço temperável, é austenitizada e imediatamente resfriada, e conseqüentemente temperada. Através deste tratamento térmico consegue-se um efeito similar ao do tratamento de cementação e têmpera, quando se compara a dureza, resistência ao desgaste e condições de tensões residuais. Entretanto pode-se restringir o tratamento a áreas especificadas das peças, as distorções são consideravelmente menores e é possível tratar peças de grande porte.
Os processos de têmpera superficial diferem em função das fontes de energia utilizadas. Os processos mais usuais e que serão comentados neste trabalho são a têmpera por indução, por chama, por laser e por feixe de elétrons.
INDUÇÃO
Na têmpera por indução, a energia necessária é fornecida na forma elétrica.
Um conversor fornece corrente alternada de alta freqüência para uma bobina
(indutor) que induz uma corrente parasita na superfície da peça aquecendo-a rapidamente. A temperatura depende da potência disponível e do tempo de aquecimento. A profundidade de austenitização é basicamente determinada pela freqüência utilizada.
CHAMA
A têmpera por chama utiliza o calor radiante resultante da combustão de um gás (ex. propano, butano, gás natural, etc.) com oxigênio para aquecimento da superfície da peça. A condutividade térmica do aço não é suficiente para que a grande quantidade de energia fornecida seja conduzida para o centro do componente. Deste modo a temperatura superficial