Sindrome do duplo y
Em 1965 despertou interesse quando foram publicados os dados referentes a um estudo realizado em um manicômio criminal da Escócia, por Patrícia Jacobs. Todos os manicômios tinham algum comprometimento comportamental ou eram doentes mentais. De 197 com QI abaixo do normal, sete eram portadores de XYY, e de 119 doentes mentais, dois eram portadores.
Em 4 de setembro de 1965, Daniel Hugon jovem francês de 29 anos é acusado de assassinato. Julgado em outubro de 1968, Hugon foi condenado a 7 anos de prisão e não aos 15 previstos na lei da época para homicídio não premeditado. A trissomia XYY entrava pela primeira vez em um tribunal, mas de forma absolutamente imprevisível: como circunstância atenuante (diminuindo a pena).
Em 1968 encerra-se o processo contra Daniel Hugon, acusado do assassinato de uma viúva de 77 anos. O acusado cujo cariótipo revelou um Y suplementar é considerado inocente.
[editar] A síndromeA freqüência dessa anomalia é de duas ocorrências em cada mil nascimentos. Verificou-se, porém, que, entre criminosos e doentes mentais, essa freqüência chega a 3%.
Muitos pais de crianças identificadas, antes ou após o nascimento, com XYY, tornam-se extremamente preocupados com as implicações comportamentais. Alguns médicos acreditam que a informação deve ser omitida quando a identificação é feita após o nascimento. A incapacidade de avaliar o prognóstico em cada caso torna identificação de um feto XYY um dos problemas de informação mais sérios enfrentados em programas de diagnóstico pré-natal. O risco de portadores da síndrome de duplo Y morrer no parto ou sofrer de morte Perinatal.
A fertilidade dos portadores é regular e parece não haver nenhum