sindrome do copia e cola
Edgar Murano inicia o texto citando um acontecimento relacionado à plágio, o caso da disputa entre a rede Globo de televisão e a escritora de livros infantis Eliane Ganem. A justiça deu ganho de caso à Rede Globo sob o argumento de que, entre outros, a ideia principal carecia de ineditismo. Casos assim trazem à tona discussões sobre o próprio conceito de originalidade. Na internet, o fácil acesso à informação facilitou a apropriação de conteúdo, aumentando a incidência de casos de plágio, inclusive em ambiente acadêmicos.
A reivindicação de uma ideia pode-se chocar com o que na verdade pode ser entendido como tema, e não existe propriedade sobre tema. O autor cita o escritor K. Goldsmith, o qual defende que a forma como a informação é gerenciada, organizada é que diferencia as escritas. Até porque, mais parecido um texto soará com outro caso a quantidade de material pesquisado seja pequena.
Como forma de atenuar uma situação de cópia, há quem defenda a ideia de que é possível utilizar de memórias escondidas e desconhecidas. Atualmente, uma coisa é fato, diante das novas tecnologias capazes de detectar semelhança entre textos diversos e sabendo também que as informações estão disponíveis em todo lugar e é preciso saber reorganizá-las para dar sentido de novo.
ESQUEMA DO TEXTO: A síndrome do "copia e cola": a dificuldade de identificar a autoria de textos e ideias em tempos de "Ctrl-c, Ctrl-v". MURANO, E. Revista Língua Portuguesa - Julho/2013
1. A síndrome do "copia e cola": a dificuldade de identificar a autoria de textos e ideias
1.1. Processo por plágio: Escritora x Rede Globo
1.2. O assunto principal da série era uma ideia banal, que precisava de ineditismo.
2. Rede
2.1. O que caracteriza uma ideia original? A complexidade dos casos acaba colocando em xeque o