Sindrome de down
Pensámos fazer este trabalho porque de acordo com o Projecto Educativo da Escola, foi proposto para a Área de Projecto o tema aglutinador “Da Mente à Interculturalidade”, sendo sugeridos vários sub temas, de todos, a “Trissomia 21” foi aquele que mais nos despertou interesse e o qual pretendemos tratar da melhor maneira. Mas como ligar estes conceitos? Investigámos, lê-mos, discutimos ideias, as dúvidas apareceram mas chegámos a um consenso. Optámos por isolar os conceitos e só depois fazer a sua ligação. Começámos pela Mente. É impressionante verificar que mesmo após vários séculos de reflexões filosóficas, árdua dedicação à pesquisa cerebral e notáveis avanços no campo das neurociências, o conceito de mente ainda permanece obscuro, controverso e impossível de definir nos limites de nossa linguagem. Uma visão fortemente sustentada é a de que a mente é uma entidade separada do corpo; esta especulação tem suas raízes históricas: teorias antigas determinaram hipóteses dualísticas da função cerebral, as quais admitiam que o cérebro pode ser visto mecanicamente, mas que a mente é uma entidade com uma característica física não definida. Em tais teorias, a mente era vista como um sinónimo da alma, formando uma parte integrante da cultura religiosa prevalecente. Por exemplo, René Descartes (1596-1650), o filósofo francês, perpetuou o dualismo mente-corpo de Platão (428-348A.C.), separando filosoficamente a mente e o corpo. Ele estimulou o debate "Como a mente não-material influencia o cérebro e vice-versa?". Suas ideias permearam visões filosóficas e científicas até aos presentes dias, mudando assim, a abordagem de pesquisa do problema do "eu". Desde que a mente e o cérebro passaram a serem vistos como entidades isoladas, as pesquisas nestas áreas foram, de maneira geral, inerentemente separadas. Bioquímicos têm-se preocupado com mecanismos somáticos; psicólogos têm-se esforçado com as propriedades subjectivas da mente; filósofos e