Sindrome de Burnout

Síndrome de burnout ou estafa profissional e os transtornos psiquiátricos O trabalho é uma atividade comum na nossa vida, convivemos, em alguns casos, mais com nossos colegas de empresa do que com nossos familiares e cônjuges. Sempre procuramos buscar a nossa realização profissional, porém o trabalho nem sempre nos possibilita esta satisfação e pode nos causar desde insatisfação até exaustão. Este desequilíbrio do profissional pode leva-lo a ausentar-se gerando licenças por auxílio-doença, e na empresa ocasiona a reposição, transferências e novas contratações. A expressão staff burnout foi criada em 1974 para descrever uma síndrome que era composta por exaustão, isolamento e desilusão de trabalhadores. A síndrome de burnout é tema de muitos artigos, livros e discussões em congressos, devido ao aumento de casos de profissionais, como os enfermeiros, que afirmam que o burnout é um dos causadores da diminuição da qualidade de seus serviços prestados aos pacientes.
Burnout é definido como aquilo que deixou de funcionar por falta de energia, chegou ao seu limite, por um processo excessivo e prolongado se estresse. Para o diagnostico de burnout é mais utilizado o método sociopsicologico. As características individuais são associadas ao ambiente de trabalho que proporcionam o aparecimento de exaustão emocional (solidão, depressão, desesperança, raiva, tensão, impaciência, irritabilidade, baixa energia, fraqueza, cefaleia, náusea, tensão muscular, dor lombar e distúrbios de sono); distanciamento afetivo (não se sente bem perto das pessoas, sendo a presença desagradável e não desejada); baixa realização profissional (sensação de que muito pouco tem sido alcançado e o que é realizado não tem valor).
Na década de 90 o estresse era um dos fatores mais importantes em relação à diminuição da qualidade da saúde na Europa. No Canadá, um estudo evidenciou que enfermeiros possuíam uma das taxas mais altas de licenças médicas entre todos os outros trabalhadores,