Sincretismo x inculturação da fé
Carlos Francisco Pinto Marazita
Prof. Ms. Andrea Witt
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso de Pós-Graduação História e Cultura Afro-Brasileira
Disciplina: Religiosidade Afro-Brasileira
05/01/2012
RESUMO
O objetivo deste trabalho é a análise das considerações e implicações do sincretismo e da inculturação da fé, do ponto de vista social e antropológico.
Tendo em vista que o Brasil é um país de grande extensão territorial, intensa diversidade regional, racial e religiosa, é de extrema importância a discussão de temas associados a estas questões. O grande desafio é o respeito e a valorização aos diferentes grupos e culturas que compõem a etnia brasileira.
Palavras-chave: Sincretismo, Inculturação, Religiões.
1 INTRODUÇÃO
Esta pesquisa tem a finalidade de compreender o fenômeno do sincretismo e da inculturação. Estes temas geram polemica, em alguns momentos concordâncias, em outros, diferenças. O fato é que segundo conceitos de alguns autores, é possível compreender o sincretismo religioso, examinando a questão histórica da perseguição dos negros. Quanto ao processo da inculturação, citando os mesmos teóricos, é viável a compreensão considerando a influencia do cristianismo na formação da religiosidade brasileira.
2 SINCRETISMO RELIGIOSO
No entendimento de alguns teólogos e cientistas sociais, compreendem o sincretismo como um processo de mistura que deforma. A idéia da inclusão de vários elementos causa um sentimento de perda da identidade.
Todavia, sincretismo também significa correspondência, correlação, ligação, conexão. Acerca deste aspecto, Miranda informa que:
“O termo sincretismo tem sua origem em Plutarco e caracterizava uma união das cidades cretenses, normalmente inimigas, diante de ameaças externas. Desde o Renascimento a palavra serve para designar, positiva e negativamente, compilações sintéticas de cunho cultural. Na época do confessionalismo se