Resenha
Complementação de carga horária – CCH TEO 1007 – ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA
Geraldo Simeão de Souza Cordeiro
31 Março de 2012
Introdução:
A obra de antropologia teológica “humano integrado: abordagens de antropologia teológica”, organizado por Alfonso Garcia Rúbio, consta de dez capítulos que são apresentações feitas por autores desenvolvendo temas relacionados a antropologia teológica.
Capítulo I : Realmente livre? A ambigüidade teológica nos ambientes urbanos.
Joel Portela Amado nos apresenta esse tema da questão antropológica na ação evangelizadora, focalizando o diálogo com a cultura urbana, apresenta, antes de tudo, o desafio conceitual de inculturação e urbano, depois destaca questões especificamente antropológicas e pistas para a ação evangelizadora. Como atuar junto às culturas e lhes anunciar a boa nova respeitando o jeito próprio de ser dessas mesmas culturas? essa boa nova não pode ser um conjunto de doutrinas acrescentado a algum contexto cultural, mas deve interpelar a cultura possibilitando-lhe mudanças nos seus valores mais profundos, pois, evangelizar implica mudanças de valores e estruturas de relacionamento, para isso devem-se observar dois aspectos: a adaptação e o sincretismo, ambos fazem parte de um processo de inculturação, mas ainda não se pode dizer que são, todavia são necessários dentro do processo evangelizador. Elas se mostram mais evidente quando passamos a considerar o processo de urbanização.
A Igreja Católica apesar de estar sempre presente nas cidades só veio a se preocupar com o assunto a partir da quarta conferência do episcopado latino americano em Santo Domingo e somente na década de 1990 passou a entender a questão urbana como desafio. É insuficiente identificar o urbano com cidade, é preciso considerá-lo de forma mais abrangente, isto é, processo multifacetado. O conceito “urbano” vai permitir uma fidelidade ao que a Igreja compreende como evangelização, que é diálogo profundo com pessoas e