Sinalização
SINALIZAÇÃO
5.1. Generalidades
Para uma rede de telecomunicações operar de forma a responder aos objetivos desejados, suas várias funções devem estar interligadas para que possam interagir. Necessitam, para isso, da transferência¹ e troca² de informações de controle. A supervisão das funções da rede também exige esse manuseio de informação. Os elementos da rede que interagem comunicam-se por meio da sinalização.
Ao longo dos anos, várias gerações de tecnologia foram criadas, aumentando a diversidade na área de padronização, com um grande número de variações locais. Entretanto, a tendência atual é na direção de uma harmonização internacional.
Três fatores-chave têm contribuído para esse desenvolvimento: em primeiro lugar, os operadores de rede desejam poder escolher entre vários fornecedores; em segundo lugar, há uma grande necessidade de reduzir o time-to-market; e, em terceiro, diferentes operadores de rede precisam cooperar em vários setores.
No geral, a sinalização evoluiu para se tornar, puramente, uma comunicação de dados entre os processadores dos elementos de rede que interagem.
Tradicionalmente, a sinalização entre o assinante da rede e sua central local é chamada de sinalização do assinante, e a que interliga centrais é designada por sinalização intercentrais.
1. Transferência de informações entre dois pontos A e B refere-se ao envio unidirecional de informações, por exemplo, de A para B ou de B para A.
2. Troca de informações entre dois pontos A e B refere-se ao envio bidirecional de informações, por exemplo, de A para B e de B para A.
5.2 Sinalização do assinante (continuação)
Para iniciar uma chamada telefônica, o assinante A tira o telefone do gancho. Como resultado, a chave do gancho do telefone fecha o circuito, permitindo, assim, que a central local detecte a tentativa de chamada como uma corrente contínua na linha do assinante.
Após fazer um certo número de ações de verificação e preparo (armazenagem do número do