Simbolos Sagrados
O que são símbolos?
Quando se diz que algo é símbolo, pensamos o que é irreal, fantástico. Mas símbolo não é isto. Símbolo é o encontro de duas realidades em outra forma. Assim, quando vemos um bolo de aniversário, pensamos na festa, quando vemos uma aliança no dedo de alguém, pensamos no casamento. Então, bolo representa festa, aliança significa amor e fidelidade e assim por diante. Símbolo pode ser um objeto, um elemento capaz de expressar de alguma maneira uma realidade que está presente, que a gente não pode expressar totalmente, mas que é mais do que a gente pode exprimir por palavras. Símbolo é um objeto, um gesto, um, elemento, um, movimento, uma expressão corporal, onde que vale não é mais aquilo que é em si, mas o que exprime o que significa. Quando um rapaz leva uma rosa para a sua noiva o que importa não é o valor da rosa em si, mas o que a rosa significa: algo de tão profundo que o noivo não sabe definir e chama de amor. Rosa é amor. Rosa é símbolo porque revela e oculta ao mesmo tempo o amor, o mistério do amor. Podemos dizer que o símbolo é a linguagem do mistério. As realidades que Deus nos quer revelar e comunicar na Liturgia são tão grandes, tão profundas e inefáveis que o homem não consegue exprimi-las por palavras. Por isso, ele recorre a linguagem mais profunda, aos sinais sagrados, aos símbolos. A Liturgia é um acontecer de realidades sagradas e ocultas em forma terrena. É preciso, portanto, antes de tudo, transformar em ação vivencial aquela ação mediante a qual o homem que tem fé compreende a colhe e realiza os sinais visíveis e sagrados da graça invisível. Deus se vela e se comunica não só pela linguagem falada. A água, o fogo, o ar, as nuvens, o vento, as plantas, os animais, toda a natureza fala de Deus e pode servir de linguagem para o homem. Por isso, todos estes elementos também podem servir de sinais litúrgicos que significam e comunicam a graça. O importante em tudo isso é que deixemos os sinais