simbolismo
- Ênfase em temas simbólicos, imaginários e individuais;
- Caráter individualista;
- Desconsideração das questões sociais abordadas pelo Realismo e Naturalismo;
- Estética marcada pela musicalidade;
- Produção de obras de arte baseadas na intuição, descartando a lógica e a razão
- Utilização de recursos literários como, por exemplo, a aliteração e a assonância.
2- Simbolismo: contexto histórico e cultural.
Com os olhos fechados ao mundo os poetas simbolistas buscam no seu interior a tentativa de solucionar os dramas dos conflitos existentes. Os simbolistas não veem mais sentido na realidade em sim mesma, e, sim naquilo que sua intuição diz sobre ela. Desse modo, predominam nas obras: Imodicidade e delírio, Sugestão, Musicalidade e Sublimação. Assim, a poesia torna-se anti-intelectual e antirracional. No Brasil, o início do Simbolismo dá-se com a publicação de “Missal e Broquéis” de Cruz e Souza. Esse estilo desenvolve-se mais No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná.
3- Simbolismo no Brasil/ Portugal.
A poesia parnasiana tem destaque no início da republica, quando a elite brasileira, entusiasmada com o progresso nacional e indiferente as condições devidas da população, busca um modelo de “civilidade” e de distanciamento da realidade nacional.
Na década de 1890, no entanto, poetas de várias partes do país identificam-se com a estética simbolista desenvolvendo-a, embora sem conquistar a crítica e os leitores da época.
Com a publicação de Aoristos, de Eugenio de Castro, em 1890, inicia-se oficialmente o Simbolismo português, durando até 1915, época do surgimento da geração Orpheu, que desencadeia a revolução modernista no país, em muitos aspectos baseada nas conquistas da nova estética.
Conhecidos como adeptos do Nefelibatíssimo (espécie de adaptação portuguesa do Decadentismo e do Simbolismo francês), e, portanto como nefelibatas (pessoas que andam com a cabeça nas nuvens), os poetas simbolistas