simbolismo contexto social e contexto politico
No Brasil, o simbolismo teve início no ano de 1893, com a publicação de duas obras de Cruz e Souza: Missal (prosa) e Broquéis (poesia). O movimento simbolista na literatura brasileira teve força até o movimento modernista do começo da década de 1920.
O mundo estava em processo de mudanças econômicas, enquanto o Brasil passava por guerras civis como a Revolução Federalista e a Revolta da Armada, nos anos compreendidos entre 1893 a 1895.
O precursor do Simbolismo é o francês Charles Baudelaire, com a publicação de “As Flores do Mal”, em 1857. O Simbolismo surgiu em meio à divisão social entre as classes burguesa e proletária, as quais surgiram com o avanço tecnológico advindo da Revolução Industrial.
O fim do século XIX foi profundamente marcado pelo avanço científico e a corrida desenfreada do capitalismo industrial em busca da tecnologia e matéria-prima. Era também a busca de novas tendências e caminhos, apesar de haver um certo pessimismo com relação ao século vindouro, e o Brasil passou por mudanças expressivas dentro de sua estrutura política, econômica e social. A abolição da escravatura (1888) não assegurou o direito de igualdade e civilidade aos negros, acentuando o problema da miséria no país. Revoltas como a "A guerra de Canudos" e a "Revolta da Armada" refletiam o descontentamento com as condições sociais.
Contexto social (Simbolismo)
Com a chegada do fim do século XIX, o otimismo das eras das revoluções sai de cena e dá espaço para um olhar mais reflexivo e pessimista. O abandono do cientificismo e do positivismo levam os simbolistas a buscarem a fé, manifestando um misticismo indefinido, mas ligado à tradição cristã. A preocupação dos artistas simbolistas não era mais em analisar a sociedade, como fizeram os autores do Realismo. O principal interesse dos simbolistas era sondar o "eu", ou seja, sondar o lado psíquico, espiritual. O Simbolismo não é considerado uma escola literária, já que