Silvio Sato
No livro Marketing 3.0 de Philip Kotler (Ed. Campus, 2010), encontram-se as diferenças entre essas definições de marketing que serão empregadas nos exemplos a seguir.
Para o Marketing 1.0, a frase dita por Henry Ford “o cliente pode ter o carro pintado de qualquer cor, contanto que seja preto”, surge como uma definição para o método aplicado pelo Marketing Como exemplo, usamos a campanha do sabonete Phebo. Na campanha são colocados apenas o produto e sua embalagem, bem distante de uma interação com seu consumidor. Mesmo a aparência do produto ,não parece ser levada em conta quanto ao desejo do consumidor em sentir-se mais atraído a consumi-lo, já que transmite uma imagem muito simples. Com a necessidade de adaptar-se ao mercado que se transformou, a empresa veio a criar uma série de novos produtos mais personalizados.
Para exemplificar o Marketing 2.0, usamos a campanha feita pela Dove que recrutou mulheres “reais" para posarem como modelos na divulgação da linha “Firming”. A indústria da beleza, tradicionalmente, procura estampar suas campanhas com modelos esteticamente bem diferente da média da população. Essa discrepância pode causar desejo (comprar um produto que está vinculado a uma modelo com padrões de beleza “ideais”), mas também, pode causar distanciamento da marca que sempre se vê vinculada com aquele ideal de beleza. Pensando nisso, acreditamos que a escolha de mulheres com perfis comuns dentre a população, pela Dove, faz com que haja uma identificação da consumidora final para com a campanha, estimulando, assim, o consumo do produto que está sendo divulgado. Como exemplo de Marketing 3.0, usamos a campanha feita pela marca britânica de cosméticos Lush. Foi desenvolvida uma campanha