Signos nos meios comunicacionais
Durante o dia, a praça é sinônimo de calmaria, de paz.
Um lugar frequentado por crianças, idosos e famílias inteiras, que utilizam do espaço para relaxar, respirar um ar tranquilo, tomar um banho de sol ou se divertir.
A praça, no geral, é um lugar de passagem. Ainda mais onde está localizada, que se trata de um centro comercial muito importante do município. É usada como um atalho para a passagem, ao invés de a pessoa dar a volta, passa por dentro e reduz o percurso.
Além disso, quando usada pela prefeitura, a praça traz feiras, shows, missas etc, mais reservados ao público “família”, nada tão especifico.
Essa área verde, calma e tranquila, é aconchegante para as famílias.
Os pais trazem seus filhos para se divertir, e os idosos frequentam para ter um contato com a natureza, curtir a paisagem, aproveitar o sol.
Durante o dia, a praça se resume ao verde da natureza, a passagem de pessoas, famílias e calmaria.
Quando brincamos com os signos, somos levados a um outro ambiente. E com poucas mudanças nesses mesmos signos, criamos um ambiente totalmente diferente do primeiro.
É outra Praça da Moça, dentro dessa mesma Praça.
Os jovens que frequentam a praça durante as noites de sexta-feira e sábados, transformam totalmente o ambiente comunicacional.
De forma espontânea, eles brincam com os signos e fazem um outro significado.
Quando fizemos a visita, isso ficou claro.
Na noite, todos os signos citados no resumo da praça (Verde da natureza, passagem de pessoas, famílias e calmaria), são deixados de lado e totalmente voltados a um público diferente.
Sem esses signos, os jovens transformam a praça em “seu espaço”, por aquele momento aquele espaço “é deles”.
A galera do rock domina o seu lado, com uma turma de 40, 50 pessoas, onde se juntam com bebidas, violões e lá conversam, se divertindo e cantando músicas do gênero. Na escada onde ficam, o que antes era uma passagem, um atalho para a rua