Signos, figuras de linguagem, estereotipos e mito
O estudo da semiótica é o estudo sobre o processo de significação dos signos, dos sistemas de signos e do próprio signo. Os signos são palavras, imagens, símbolos, tudo que para alguém signifique algo, que lhe passe certa mensagem para ser interpretada. O autor do texto explica cada conceito, tipos e variações existentes para o que pode ser signo, objetivando revelar que a linguagem que o ser humano criou para se comunicar não é perfeita, é “incapaz de espelhar fiel e totalmente a realidade”.
Segundo o autor, o signo tem um significante e um significado. O significante seria a parte física do signo e o significado seria o conteúdo que o signo aporta. Um signo seria mimético se o significante e o significado tivessem alguma relação visível, por exemplo, quando os signos são figuras ou fotos. E um signo seria arbitrário se não tivesse relação visível entre o significante e o significado, por exemplo, quando os signos são palavras.
Ele ainda explica que os signos podem ser divididos em três tipos: índices, ícones ou símbolos. Os índices são os signos que indicam que algo vai acontecer ou está acontecendo, por exemplo, uma pegada demonstra que alguém passou por aquele local. Os ícones são os signos que representam exatamente o seu significado. Os símbolos são os que não têm relação visual com o significado e representam ideias ou conceitos. A junção desses signos resulta na formação de um código, regras feitas para o funcionamento da comunicação, por exemplo, a gramática é um código. Para que dois indivíduos possam se comunicar é preciso estar totalmente imersos no mesmo contexto, utilizar o mesmo código.
Analisando as figuras de linguagem, que são abertas a diversas interpretações da realidade, os estereótipos, que são conceitos generalizados, muitas vezes preconceituosos e as várias formas que o ser humano possui para compreender a realidade, através dos mitos, o autor chega à conclusão que os seres humanos não são omniscientes,