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Michael Porter, que, em 1979, analisou, num grande contexto, o poder de competição das empresas. Segundo ele, existem 5 (cinco) “forças competitivas”, que devem ser consideradas a fim de se estabelecer determinada estratégia para uma empresa.
Essas forças afetam a empresa no quesito de obtenção de clientes e maximização de lucro. Caso haja alguma mudança em alguma delas, todo plano estratégico da empresa deve ser revisado para que, enfim, um novo equilíbrio possa ser reestabelecido.
As cinco forças são: “Ameaça de bens substitutos”; “Poder de negociação dos fornecedores”; “Poder de negociação dos clientes”; “Ameaça de entrada de novos concorrentes” e “Rivalidade entre os concorrentes”. Vale destacar que, num determinado período para certo setor industrial, alguma dessas forças torna-se mais importante que as demais, o que a faz exercer uma maior influência no contexto geral.
O objetivo de nosso trabalho, portanto, é analisar os efeitos das 5 (cinco) Forças Competitivas de Porter relacionadas à Indústria do Petróleo.
A Ameaça Bens Substitutos: Bens substitutos, por definição, são os quais o consumidor aceita fazer uma troca entre eles, por exercerem a mesma função. O petróleo, por sua vez, é um bem cujo substituto perfeito não existe. Proveniente de antigos soterramentos de mares e lagos, ele se tornou um recurso natural não renovável e, então, sua escassez é algo já previsto. Tal produto é responsável pela derivação de diversos outros bens, tais como a gasolina, diesel, querosene, solventes, parafina. Além disso, ele também é o componente principal de outros, tais como plásticos e afins. Dentre outras coisas, a maior função do petróleo, atualmente, é o fornecimento de energia. Ele é responsável pelo fornecimento de 85% da energia global. Este é o principal motivo pelo qual sua escassez é algo temível. A fim de achar substitutos para tal recurso, foram estudadas diversas fontes de energia alternativa, tais como: gás