Siderurgia
SIDERURGIA I – Introdução A metalurgia estuda os processos de obtenção, as propriedades físicas, químicas e metalográficas dos metais e suas ligas. DIVISÃO: 1) Metais Ferrosos (siderurgia) e 2) Dos metais não ferrosos. A primeira estuda o Fe e suas ligas ( fero gusa, aços comuns e especiais, aços doces e etc.) e a última engloba os demais metais e suas ligas. Cerca de 95% dos metais e ligas obtidos pertencem a classe dos FERROSOS, e são produzidos, portanto, por processos denominados siderúrgicos. II – A SIDERURGIA Os minerais de ferro ocorrem, na maioria das vezes sob a forma de óxidos. Os minérios brasileiros mais usuais são a hematita, o itabirito e a limonita, e o principal componente destes é o óxido de férrico (Fe2O3). Os minérios nacionais pouco exigem em termos de purificação, visto que muitos deles apresentam teores de Fe2O3 (nos minérios secos) superiores a 90%. Detalhe mais importante é a preparação do minério. Sinterização ou pelotização são processos onde o minério é reduzido a tamanhos de grãos (granulometria) adequados. O minério de ferro, junta-se com o redutor (coque metalúrgico), um fundente (calcário) e ar, são as matérias primas empregadas para a obtenção do ferro gusa. O ferro gusa pode sofrer refusão para pequenas correções de composição e homogeneização, transformando-se no ferro fundido (branco ou cinzento), sendo este empregado na fabricação de tubos, moldados e forjados. O ferro fundido branco, que provém do resfriamento rápido da gusa, é rico em cementita (Fe3C) e é duro e quebradiço, não se prestando, portanto, a ser trabalhado. A gusa branca é a principal matéria prima para a obtenção do aço. O ferro fundido cinzento contém carbono na forma grafítica (hexagonal) não combinado com o ferro e pode ser comercializado como tal. A maioria do minério de ferro é utilizada na fabricação de aços comuns também chamados aços-carbono. A classificação dos aços comuns baseia-se no teor de carbono existente na liga, segundo o esquema a seguir: