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A Fisioterapia como diversas outras profissões sofreram inúmeras influências e mudanças, de uma determinada época ou momento histórico, constituindo o que é hoje considerado, proposto ou convencionado como trabalho da fisioterapia ou seu campo de estudo.
Para entender como foi considerado o que era seu núcleo de trabalho, seu surgimento, as transformações que ocorreram, o que existe hoje, e o que propor como mudança se faz necessário uma breve retrospectiva histórica.
1- Na Antiguidade, o tratamento de doenças por meios físicos.
Na Antiguidade ( período de 4000ª.C e 395 d.C), havia uma forte preocupação com as pessoas que apresentavam doenças. Havia uma preocupação em eliminar essas doenças por meio de recursos, técnicas, instrumentos, procedimentos, etc. Os agentes físicos como por exemplo a eletricidade advinda do peixe elétrico e os movimentos do corpo humano eram instrumentos importantes para eliminar ou reduzir doenças.
Nesta época havia uma preocupação de utilizar esses agentes físicos com a finalidade de fazer terapia, ou seja, com o tratamento de morbidades que acometiam o homem.
Acredita-se que o uso do movimento humano como meio terapêutico se dá há vários séculos antes da era cristã. No início, a utilização da terapia por movimentos era realizada exclusivamente pelos sacerdotes, que estudavam e planejavam exercícios para o tratamento de disfunções orgânicas já instaladas.
No ano de 2698 a.C., o imperador chinês Hoong-Ti desenvolveu um tipo de exercício que trabalhava a respiração e evitava a obstrução dos órgãos.
Na medicina Trácia e grega, a terapia pelo movimento constituía uma parte fixa do plano de tratamento.
Galeno (130 a 199 d.C), conseguiu por meio de exercícios de tronco e dos pulmões, corrigir o tórax de um rapaz até alcançar condições normais.
Pode-se observar que na antiguidade a utilização dos movimentos do corpo eram apenas para o