Existem três tipos de sistemas de saúde: o privado, que consiste num plano que o individuo paga mensalmente que, dependendo do valor, deveria cobrir custos de exames, consultas, cirurgias etc.; o público, que consiste em atendimentos de saúde pagos pelo governo gerando nenhum custo para o paciente; e o sistema em que os habitantes pagam nos impostos o dinheiro que será utilizado para a saúde do país e quando estes forem utilizar hospitais, clinicas ou qualquer outro artificio não será cobrado nenhuma taxa. Os mecanismos de atenção à saúde nas sociedades dependem integralmente da maneira como é organizada no país a economia, a politica e o meio social. Nos EUA, por exemplo, é utilizado apenas o sistema privado no qual os indivíduos ou possuem um convenio ou pagam a parte as consultas, exames, transplantes, cirurgias etc. Porém muitos dos conveniados queixam-se de, além de terem que pagar uma fortuna por mês, quando precisam que o convenio cubra algum exame ou cirurgia de extrema necessidade estes arranjam desculpas, obrigando o paciente a pagar separado. Já no Canadá o sistema de saúde não possui custo algum para ninguém, pois os habitantes pagam impostos que são utilizados para suprir a saúde do país e, de acordo com estes, esse sistema não deixa a desejar. E no Brasil, existem dois meios: o público e o privado. Nos quais qualquer individuo pode usufruir de ambos, desde que no privado haja o pagamento mensal de certo valor. E, como já é de conhecimento, o sistema público no Brasil precisa ainda de muito amadurecimento, pois as filas de espera são gigantescas e os hospitais não possuem estrutura para suportar a quantidade de pessoas que precisam de atendimento, assim como o sistema privado não cobre todo o necessário. Portanto é, dessa forma, que a organização econômica, politica e social afeta e condiciona o acesso aos mecanismos de atenção à saúde nas sociedades, pois a economia é o que decide se será possível um sistema no qual os habitantes não precisem