sibutramina

Introdução
Desenvolvida nos Estados Unidos pelos laboratórios Abbott na década de 80, o cloridrato de sibutramina foi um medicamento, inicialmente, atuante como anti depressivo. A partir de sua inserção no mercado, estudos mais avançados, apontaram um acentuado aumento na saciedade dos pacientes.
Nas últimas décadas os hábitos mudaram de forma acentuada, houve um apego maior a hábitos mais sedentários, onde as pessoas vêm realizando cada vez menos trabalho muscular. A obesidade se tornou então um problema de saúde pública que afeta pessoas do mundo inteiro, de todas as idades e de todas as classes sociais. Visando amenizar esse problema pesquisadores desenvolveram fármacos capazes de reduzirem a massa ponderal dos pacientes e assim aumentar sua qualidade de vida. Dessa forma, a sibutramina foi redirecionada do combate à depressão e passou a ser um desses medicamentos.
Apesar de não ser classificado com uma droga anorexígena, medicamento que reduze a vontade de comer, e não pertencer a classe das anfetaminas, a sibutramina é um medicamento capaz de inibir a recaptação de neurotransmissores (serotonina, dopamina e noradrenalina) em regiões do sistema nervoso central, o que resulta no aumento da sensação de saciedade. Tal aumento promove, consequentemente, uma menor ingestão de calorias e, assim, o emagrecimento do paciente.
A sibutramina é capaz de alterar significativamente as respostas psíquicas do paciente, uma vez que se trata de um psicotrópico com características simpatomiméticas. O fármaco induz o aumento das respostas neurotransmissoras durante as sinapses nervosas, que é causada pelo excesso de neurotransmissores circulando no cérebro. Diz-se que essa potencialização das sinapses nervosas aumenta o risco de desenvolver um nível de ansiedade alto, arritmias cardíacas e síndromes relacionadas ao aumento dos neurotransmissores no sistema nervoso central. Devido a estes efeitos colaterais e a outros riscos este fármaco é constantemente avaliado sobre sua