Si desvios experimentais
Familiarização com uma teoria que permita expressar os resultados experimentais, a partir de um tratamento adequado dos erros cometidos nos processos de medida.
INTRODUÇÃO
Quando se realiza a medida de uma grandeza física, encontra-se um número que a caracteriza. Ao usar esse número para representar o valor da grandeza, é necessário saber com que confiança, esse número a representa. O ato de medir é, em essência, um ato de comparar, e essa comparação envolve erros de diversas origens (dos instrumentos, do operador, do processo de medida, etc.). Pretende-se aqui estudar esses erros e suas conseqüências, de modo a expressar os resultados de dados experimentais em termos que sejam compreensíveis a outras pessoas. Quando se pretende medir o valor de uma grandeza, pode-se realizar apenas uma ou varias medidas repetidas, dependendo das condições experimentais particulares ou ainda da postura adotada frente ao experimento. Em cada caso deve-se extrair do processo de medida um valor adotado como melhor na representação da grandeza e ainda um limite de erro dentro do qual deve estar compreendido o valor real.
A estatística de medição está baseada nos
Postulados de Gauss
a/ Erros de igual valor absoluto e de sinal contrário são igualmente prováveis: f(+x) = f(-x)
Isso significa que a função f(x) é simétrica relativamente a zero (função par). b/ A probabilidade de que o erro esteja compreendido entre -( e +( é igual à unidade (certeza). c/ Sejam x1, x2, x3, ....xn os resultados de n medições de uma grandeza. O valor mais provável da grandeza será: [pic]
CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS
a) Erros grosseiros: são erros que resultam de uma desatenção do experimentador. Ex.: Uma leitura de 80 cm ao invés de 8,0 cm. b) Erros sistemáticos: são erros oriundos de causas constantes e que afetam as medidas de um modo uniforme. Ex.: Medida de