SHOPENHAUER

O amor segundo Schopenhauer guia a escolha do homem e da mulher em suas qualidades físicas e morais mais aptas assegurando a reprodução, sem consideração alguma pela felicidade das pessoas, sendo o seu fim a procriação de uma determinada criança fixa desse modo a geração futura. Com isso Schopenhauer prossegue neste tema, relatando que os homens agem através de sua vontade física para se satisfazerem e garantir a geração, mesmo que inconsciente, sem amor para com a mulher que se relacionam, pois após a satisfação o homem é inclinado à infidelidade aonde o seu amor diminui isso não quer dizer que terá interesse por outras mulheres, mas que é o natural do instinto onde procuram outras parceiras, e a mulher mantendo a constância, pois esperam e exigem dos homens tudo quanto é necessário e o quanto desejam para elas, que é a fidelidade ao marido e a honra de si mesma, para uma vida digna.
A arte na concepção de Schopenhauer vem demonstrar como cada coisa tem o seu papel incutido, nos atraindo interiormente somente por meio da arte e a exterior para a história. A sua importância interior, é a vista profunda que ela nos oferece da própria essência da humanidade, colocando em plena luz certos lados dessa natureza muitas vezes despercebidos, e que na poesia, na música, na pintura, entre outros não exprime nunca o fenômeno, mas unicamente a essência íntima de todo o fenômeno, numa palavra a própria vontade. E entre todo esse conhecimento preconcebido abstrato e positivo, onde demonstra o mais íntimo, puro seja triste ou alegre, é na música que para o autor se revela a mais profunda e verdadeira natureza do mundo.
Em se tratando da moral para Schopenhauer apresenta três graus, o egoísmo, a piedade, o ascetismo. Onde o egoísmo apresenta não tendo limites, e no dissimular que os homens inventaram a delicadeza, e com o regularizar e o coagir que instituíram o Estado. A piedade, o autor relata como único fundamento da moral nasce do sentimento, da identidade de todos os