Shirlene
Professora: Lenir Resende Turma: P2A.
Segundo Emília Ferreiro e Ana Teberosky,
"A descrição psicogenética do processo de alfabetização mostrou que o processo pelo qual se aprende a ler e escrever são o mesmo, em linhas gerais, para indivíduos de diferentes classes sociais ? inclusive, tanto para crianças como para adultos. A diferença reside nas experiências prévias destes alunos com práticas sociais de leitura e escrita. Se antes se acreditava que o fundamental para alfabetizar os alunos era o treino e determinadas habilidades ? memórias, coordenação motora, discriminação visual e auditiva, noção de lateralidade ? a recente pesquisa sobre a aprendizagem da leitura e da escrita mostrou que a alfabetização (como tantas outras aprendizagens) é fruto de um processo de construção de hipóteses; não é decorrência direta destas habilidades, mas sim de procedimentos de análise da língua escrita por parte de quem aprende: por trás da mão que escreve e do olho que vê, existe um ser humano que pensa e, por isso, se alfabetiza" Alfabetização é transmitir o conjunto de signos que compõem o código linguístico(o alfabeto),para que por meio desse código o indivíduo se comunique, seja pela emissão da mensagem(escrita) ou por sua recepção (leitura). Para ser alfabetizado não basta aprender a desenhar o nome, é preciso saber utilizar-se com desembaraço da leitura e da escrita no cotidiano. Entre os diversos métodos empregados para a alfabetização, alguns remontam a milênios e outros são recentes e bastante inovadores. Os principais métodos são o sintético, que parte da letra e da sílaba para a palavra (soletração), e o analítico, que parte de frases inteiras e as decompõe nos elementos constitutivos, as palavras. Ambos são utilizados e um não exclui o outro. Em geral, a alfabetização ocorre na infância, depois que a criança já conseguiu dominar determinadas funções, processos mentais e motores.