Sgbdor
A necessidade de manipulação e armazenamento de dados complexos vem crescendo rapidamente com o passar do tempo. Essa necessidade fez com que o paradigma orientado a objetos fosse agregado aos Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBDs). As informações complexas, como gráficos, imagens, áudio, vídeo, mapas, entre outros, requerem funcionalidades que vão além do que o modelo relacional de banco de dados pode oferecer. Por essa razão, surgiu o modelo de banco de dados orientado a objetos, que traz muitos benefícios em relação ao banco de dados relacional, pela sua produtividade ao agregar a orientação a objetos ao banco de dados. Entretanto, por ser um modelo jovem e imaturo que carece de mais estudo e desenvolvimento, suas operações são lentas quando comparadas com os bancos de dados relacionais existentes. Por essa razão, foi desenvolvido o banco de dados objeto relacional, o qual agrega características de ambos os bancos, o BDOO e o BDR, possuindo assim características da orientação a objetos combinada com tecnologia relacional que domina o mercado e funciona perfeitamente, seja no desempenho ou na confiabilidade do SGBD.
Analisando de forma sucinta o SGBDOO, temos respectivamente um banco que facilita a aproximação do mundo real, devido a trabalhar com orientação a objetos e suas características (herança, encapsulamento, abstração, polimorfismo), um banco que permite a manipulação de dados complexos, mesmo com desempenho inferior ao relacional e que possui um pobre nível nas consultas dos dados. Continuando a analise só que de um SGBDR, temos um banco que atua a um bom tempo no mercado pelo fato de se ter anos de desenvolvimento, investimentos e aperfeiçoamentos, um banco com desempenho superior aos SGBDOO, um SGBD que apresenta ricas consultas e que possui dificuldade em manipular dados complexos.
Então se notou a carência de um SGBD que tivesse a capacidade de manipular dados complexos, que se adequasse ao paradigma