Sexualidade e Solidão Resumo
No inicio do texto, Foucault começa contando uma historia de um médico que utiliza métodos menos “persuasivos” com o paciente para que ele se afirme louco. Tudo isso porque o medico acredita que a loucura desaparece quando o paciente se declara louco. A afirmação desfaz no sujeito a realidade que o fez a afirmação verdadeira, admitir a loucura, desfaz a loucura no sujeito.
Antes da Segunda Guerra Mundial, a filosofia na Europa era atribuída à fundamentação do ser, que cabia as instituições darem as características centrais do sujeito, e depois da guerra, a filosofia surge com a idéia de que o sujeito que deve fazer suas próprias escolhas existenciais. A filosofia do ser acaba quando não consegue mais criar uma filosofia do saber cientifico. Essa filosofia pode seguir em duas vias, a primeira seria a teoria do saber objetivo, que compreende como uma analise dos sistemas de significação, como semiologia. A segunda via era a do estruturalismo, que continha as escolas de psicanálise, lingüística e de antropologia. Apesar dessas duas vias, Foucault não seguiu nenhuma, fazendo sua própria via em que saía da filosofia do sujeito passando para a genealogia do sujeito moderno, abordando uma realidade histórica e cultura, que seja capaz de se transformar. Nessa própria via, Foucault mostra duas maneiras de abordagem do sujeito, uma que investiga as teorias do sujeito como ser que vive, fala e trabalha nos séculos XVII e XVIII, e a outra mostra a forma mais prática, partindo dos estudos de instituições que fizeram de alguns sujeitos, objetos de saber e dominação. Ele, ao começar pela segunda abordagem, mudou de opinião por vários pontos, utilizando as proposições de Habermas, distinguiu três tipos de técnicas: as que permitem produzir, manipular coisas; as que permitem utilizar sistemas e signos; e as que permitem determinar a conduta do individuo. Então, Foucault percebeu que nas sociedades existe outra técnica diferente: as que admitem os