Sexualidade na escola
Tema: Maturidade Precoce nas escolas: Como trabalhar esta questão na sala de aula
Introdução
Quando se fala em educação sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente à vida e à saúde, que se expressa desde cedo no ser humano. Desse modo, engloba o papel do homem e da mulher, o respeito por si e pelo outro, as discriminações e os estereótipos atribuídos e vivenciados em seus relacionamentos, entre outros que são problemas atuais e preocupantes.
Todos esses fatores denotam uma necessidade cada vez maior de abordagens em sala de aula e em casa. A família, que deveria ser responsável por esse encaminhamento, não se sente preparada o suficiente para abordar o assunto não propiciando uma abertura para a conversa em casa. Sendo assim, os pais transferem para a escola mais essa responsabilidade.
A sexualidade sempre foi um tema de difícil discussão, sobretudo para crianças e adolescentes. A curiosidade, a percepção das diferenças no próprio corpo e no corpo do outro, a descoberta das carícias e a fonte incontestável de prazer que o sexo representa, fizeram do assunto um tabu e algo que “não é conversa para crianças”. Como essas informações não são conseguidas em casa, acabam procurando tirar suas duvidas com amigos mais próximos, mas que na maioria das vezes, acabam confundindo ainda mais as informações que já tinham.
Portanto, torna-se indispensável a presença da escola como orientadora através de educadores preparados para esclarecer as dúvidas dos alunos, lidando, inclusive, com questões como preconceito no que diz respeito à preferência sexual.
Desta forma, é importante que o professor demonstre que as manifestações da sexualidade infantil são prazerosas e fazem parte do desenvolvimento saudável de todo ser humano, assim, o professor estará contribuindo para que o aluno reconheça suas necessidades e desejos de obtenção de prazer, ao mesmo tempo em que processa as normas de comportamento próprias do convívio social.