SEXUALIDADE DOS DEFICIENTES
A sexualidade de pessoas com deficiências ainda é um assunto, não muito falado. É um tabu. Muitos acreditam que pessoas com qualquer tipo de deficiência não tem a possibilidade de desenvolver sua sexualidade. Muitos “pais acreditam que seus filhos que possuem deficiências são portadores de sexualidade problemática ou exibicionista” ou ainda infantil. Esse conceito que deficiente mental é sexualmente agressivo, ou assexuado é uma visão do senso comum, que também considera os deficientes mentais demoníacos, dessa forma a sexualidade fica de lado. No entanto, não existe nenhuma comprovação cientifica para esse pensamento errôneo. Diversos estudos comprovam que a sexualidade de pessoas com deficiência mental (a não ser talvez, em casos mais prejudicados neurologicamente) não é qualitativamente diferente das normais. Ainda existe o estereótipo que pessoas com deficiências, especialmente mental, não podem expressar sentimentos, ou analisar a vida, de dizer o que desejam. Assim sendo, as opiniões destes são ignoradas pelos considerados normais. Em uma pesquisa realizada por Rosana Glat, feita com mulheres classificadas como deficientes mentais podemos verificar um dos aspectos mais importantes foi a questão de relacionamentos amorosos e sexualidade, e grande maioria as entrevistadas disseram que todo relacionamento que tiveram foram com pessoas próximas, tais como, colegas que freqüentavam a mesma instituição e com a mesma deficiência. De todas as 13 entrevistadas, apenas uma revelou ter tido relações sexuais. Duas revelaram que mantinham um contato físico mais íntimo. Outra questão importante também tratada foi a relação com casamento e filhos. Dentre as entrevistadas nenhuma revelou vontade de ter filhos, não fazia parte do universo daquelas mulheres. Posteriormente foi realizada outra pesquisa com rapazes e mulheres. Com faixa etária aproximadamente de 13 a 35 anos para homens, e 15 a 54 anos para mulheres. Não