residuos
Ji-Paraná
2014
Introdução A grande geração de resíduos é função das atividades humanas e industriais. Por esse motivo se faz necessário programar e realizar um manejo correto e uma destinação adequada desses resíduos. Os rejeitos radioativos são classificados como perigosos, pois oferecem riscos quanto à contaminação, sendo muito importante seu manejo. Quanto a sua definição segundo Dellamano (2010) os rejeitos radioativos são materiais que não têm mais utilidade para o homem ou aqueles que aparecem como subproduto na produção de bens e que contêm substâncias radioativas; e a Comissão nacional de energia nuclear - CNEN, (1985) define o conceito do mesmo como “qualquer material resultante de atividades humanas, que contenha radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados na norma CNEN-NE-6.02”. Constata-se, atualmente, um uso crescente da energia nuclear no Brasil, como relata Moura (2010) que a energia nuclear no Brasil tem a finalidade à geração de eletricidade e também outras aplicações (na medicina, na indústria, em agricultura, em técnicas ambientais, em radio-esterilização), gerando assim um número excessivo de rejeito radioativo que precisa ser devidamente tratado. O panorama da distribuição das instalações radiativas no Brasil, de acordo com Xavier (2007), evidência uma grande quantidade de instalações no sudeste do país como mostrado a seguir na figura 1. Figura 1 - Panorama da distribuição das instalações radiativas no Brasil no ano de 2007.
Fonte: Xavier 2007 A região sudeste apresenta 65% do total de instalações radiativas, apresentando a região com maior potência na utilização desta prática, ao contrário da região norte que apresentou a menor porcentagem 3,5%%.
Os rejeitos radioativos gerados são classificados em categorias conforme especificado na norma CNEN-NE-6.05 que verifica o estado físico (sólidos, líquidos, gasosos) dos rejeitos; a natureza da