Sexualidade adulterada
Como já referido por Froid e posteriormente referendado por Kapland, o evento sexual é o reflexo do desejo manifestado em um corpo , por vezes não preparado, devido a situações aversas , impostas à sua psiquè.
Melhor explico. No abuso sexual , especialmente na idade tenra, entre 2 a 6 anos de idade , a criança crê que seu universo deva absorver o agressor dentro de seu mundo infantil, mesmo quando lhe causa ojeriza o ato de abuso, seja ele visual, tátil, gustativo ou uma combinação. Em casos extremos, uma violência física e espancamento são associados à violencia moral e psicológica.
Neste período a criança tende a introjetar as imagens em seu eu interior e fixa-las no ''ID'', o que causará um dano , muitas vezes irreversível ao futuro deste ser humano.
A importância da intervenção nestas famílias é de suma importância, não somente com aconselhamento, mas com institucionalização do abusador e tratamento conjunto do cônjuje permissivo (personalidade passiva), e da(s) crinaça(s) abusada(s). Neste caso é necessário pensar serimanete no benefício de uma internação consciente desta família para iniciar a estrutura que não houve até o momento e evitar recidivas. Fornecer embasamento para o cônjuje permissivo e esclarecimento ao invés de ameaças e punições. Realizar o devido tratamento institucionalizado prolongado do abusador, se possível e se for o caso de comprovada doença mental através de institucionalização mínima de 18 meses e seguimento de 36 meses rigoroso com antipsicóticos.
A criança deverá manter acompanhamento pasiquiátrico após 7 dias de internação para melhor avaliação por um mínimo de 6 anos, com terapia semanal e seguimento mensal até 2 anos após início de relacionamento sexual espontâneo