Sexo e sexualidade em Logoterapia
Sexo: é o atender a necessidade básica do ser humano no sentido mais biológico do termo.
Sexualidade humana: é o atender as necessidades de: amor, afeto, carinho, compreensão e aceitação, incluindo uma mútua satisfação orgástica. Ela é a dimensão existencial do ser da pessoa e se desumaniza quando só é utilizada, para provocar prazer.
Potência: capacidade de haver sexo satisfatório utilizando as genitálias e uma condição de realizar o ato sem dificuldades fisiológicas.
Orgasmo: condição plena de se chegar ao ápice da descarga orgástica, satisfazendo as necessidades do organismo.
A relação sexual tende a ser sinônimo de sexualidade e o prazer do corpo tende a ficar no campo biológico.
Nossa descendência animal nos obriga a ter um conceito animal de nossa sexualidade.
O esforço das correntes existencialista em enfatizar o espiritual e transcendente do homem não alcançou o suficiente para desbloquear o critério biopsicológico em que foi aprisionado.
Considerar a nossa sexualidade igual a do animal irracional é um ponto de partida equivocado que conduz a sérios equívocos.
A sexualidade animal é específica, inata, não sujeita ao aprendizado. Há uma finalidade específica de procriar. Segundo Fabre: “ O instinto sabe, todo o caminho imutável, com o qual nasceu, e, ignora qualquer outro caminho. Ele segue o cio”.
Para Nicolai Hartmann há no ser humano a pessoa estratificada em o tripé mundo, isto foi enriquecido por Flavio Núñez, comparando o mundo humano com o animal.
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