Sexo e danação
Os bruxos são figuras frequentes no período medieval, estes mais do que as demais minorias abordadas pelo livro, sofriam perseguições sem fundamento, ou seja, esse grupo de pessoas que geralmente estavam associadas a satã, tinha em seu corpo pessoas inocentes. Essa tal bruxaria estava associada desde as catástrofes naturais repentinas até como fome, tempestades, entre outra até a associação de problemas familiares como infertilidade e mortalidade infantil. Outro exemplo que era associada à bruxaria era a de mortes súbitas e inexplicáveis. Os bruxos eram procurados para serviços aonde seus feitiços iam de encontro à indução ou destruição de um amor e também na cura ou na desgraça da saúde de alguém.
Diferentemente de outras bruxarias pelo, a bruxaria da Europa ocidental estava completamente associada a figura do Diabo e os bruxos eram aqueles que o serviam, como uma espécie inversa de tudo aquilo que o bem representava na figura de Deus e seus anjos. Este mal representado era detentor de características mundanas, exaltavam a carne acima do espiritual. Diante disto a bruxaria esta muito associada ao sexo promiscuo, isso explica o temor cristão relativo ao sexo, além disso, podemos constatar dentro desta lógica sexual a desconfiança relativo as mulheres no medievo.
Partindo desta prerrogativa, era dito que as mulheres tinham mais inclinação para esses males “bruxescos”, pelo fato de serem mais impressionáveis e crédulas do que o gênero masculino. Diversas características eram dadas as mulheres, chegando ao ponto de colocar a intelectualidade da mulher comparável a de uma criança e julgadas também como mais propicias as tentações da carne do que os homens. Diante disto podemos verificar que o medievo enxergava exatamente assim a mulher, uma figura extremamente inferiorizada, diante da perpetua culpabilidade de Eva no Pecado Original.
Historiadores da bruxaria do anos 60 do séxulo XX, chegaram a