Muitos sacoleiros e turistas em viagens para o Paraguai se arriscam em ônibus de turismo fretados com intuito de fazerem compras, mas poucos se dão conta que entre eles se misturam verdadeiros sonegadores e empresários do contrabando que fazem fortunas por este meio criminoso. De fato, esses empresários se utilizam de laranjas que nada mais são do que pessoas de baixa renda que reside nas regiões próximas a Fronteira entre a cidade de Foz do Iguaçu no Brasil com cidade Del Leste no Paraguai, sendo eles paraguaios e brasileiros. Isso quer dizer que os laranjas recebem certa quantia em dinheiro para assumirem a passagem dessas mercadorias, seja de carro ou vans, caminhões ou barcos e até mesmo aeronaves e fazem dessa prática um verdadeiro comércio criminoso; Ao arrepio da lei praticam reiteradas vezes crimes das mais várias espécies, entre os primeiros, estão justamente aqueles que muito pouco as autoridades conseguem provas em razão dessa utilização em massa de pessoas, entre eles estão o de colarinho branco, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, etc. Tal fato criminoso incide na razão de que fortunas são remetidas todos os dias via doleiros do Brasil para o Paraguai, assim como, valores em dólares e reais superiores ao limite de divisa. Portanto, não se trata friamente de crime fiscal como a Justiça vem entendendo, porque por trás do descaminho, existem praticas de outros crimes que muito pouco é revelado pela justiça diante da dificuldade de se fazer prova. Assim, entre os sacoleiros estão os empresários do crime que por trás dos laranjas se misturam a aqueles com quantidade de mercadorias reduzidas, mas que lá na frente longe das barreiras alfandegárias se fundiram tornando uma quantidade só de valores capazes de checar a ordem de 5 milhões de reais em uma só viajem. Entre as mercadorias preferidas estão eletrônicos, peças de informática, cigarros, bebidas, relógios, armas e drogas. É claro que um esquema desta natureza não se firma somente desta forma, mas